quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Parei

Simplesmente... Parei!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

O diário de Samanta

Querido diário, faz um tempinho que não escrevo, não é!? Andei meio ocupada. E hoje não estou nada bem. Tive uma briga com a Cá. E desde já, vou avisando que a culpa não foi minha. Bem, tudo começou com um scrap que deixaram no meu orkut. Era de um rapaz que eu havia add e eu nem sei quem é esse ser. Mas enfim, ele deixou esse scrap que dizia mais ou menos isso: “oi, loirassa”, desse jeito, com dois “s”... uó. Aliás, foram vários, e isso me irritou. Afinal eu sou ruivíssima e na foto do perfil e nas do álbum isso estava mais do que claro. Fui na página dele e deixei um scrap mais ou menos assim: “oi, e eu sou ruiva”. Curta e grossa. Mesmo assim, no dia seguinte ele ainda insistia em me chamar de “loirassa” (nem teve coragem de olhar no dicionário). Me estressou. Depois daquilo, resolvi dar um jeito na situação. Fiz o que nunca tinha feito antes: pintei o cabelo de loiro. Tirei uma foto, coloquei no perfil e também pendurei no meu mural (lindo, ai ai). Mesmo assim, a história se repetiu, só mudou o adjetivo: “oi, morenassa”. Me estressei de novo e pintei o cabelo de novo. Acontece que ele não se contentou. Novas adjetivos apareceram, novos looks também. Agora é que Cá entra na história. Contei o que estava acontecendo, ela se virou para mim e disse: “Porque não ignorou ele, afinal você nunca viu esse rapaz antes na sua vida e talvez nunca o veja”. Putz! Se ela tivesse me falado antes... depois ela não quer que eu fique zangada. Pensei que ela fosse minha amiga. Mas se fosse, meu mural não estaria parecendo um arco-íris. Acredite, até azul piscina tem ali, estou vendo daqui, e nem queira saber qual foi o adjetivo que ele usou. Hoje estou fazendo tratamento capilar. Sim, detonei meu coro cabeludo e cada fio que sai dele. Ah, recentemente ele deixou um scrap: “Oi, ruivassa”. Quero morrer!
Acabo por aqui, querido diário. Tenho que ir ao salão de beleza. Uó.
by Tais Carla B. Cassemiro

domingo, 9 de dezembro de 2007

MADA

Uma sala. Dentro dela, um grupo de 16 mulheres. Uma delas se levanta.
“Oi. Meu nome é Marta. Tenho 29 anos e sou uma mulher que ama demais. Bem, faz 4 anos que estou com meu atual marido e desde que começamos a namorar ele me bate. No começo eram tapinhas de leve, mas com o passar do tempo, esses tapas viraram socos. Só que eu nunca consegui deixá-lo porque eu o amo. Uma amiga minha disse que seria bom se eu freqüentasse esse grupo e aqui estou eu... Bem, às vezes ele não me machuca, mas outras fico realmente com algumas marcas roxas, tenho que admitir. Às vezes ele chega em casa e não fala nada, vem com tudo para cima de mim. Ele me pega de jeito e é tapa para cá... tapa para lá ... para cá... ai.. para lá... ui ...ui...bate mais.. ai... não pára...ui... cachorrão... bate, bate...”
Ela gesticulava com fervor enquanto as outras 15 mulheres a observavam, umas como se se imaginassem naquela situação, outras com repulsa.
Foi então que, depois de dar pequenos tapas no rosto como demonstração, Marta parou, olhou em volta e saiu com um sorriso radiante na cara. Nunca mais voltou.

by Tais Carla B. Cassemiro

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Lógica

São tantos os caminhos
Nessa vida não vivida
Eis que me encontro...

Perdida!

by Taís Carla B. Cassemiro